quarta-feira, 1 de abril de 2015

Datas comemorativas de Abril

Abril

07 - Dia mundial da saúde
18 - Dia nacional do livro infantil
19 - Dia do índio
21 - Dia de Tiradentes / Aniversário de Brasília
22 - Descobrimento do Brasil





07 - DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Mais do que a simples ausência de doenças, a saúde deve ser descrita como um completo estado de bem-estar físico, mental e social. Essa definição foi adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A data fixada em 7 de abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde fundamenta-se no direito do cidadão e na obrigação do Estado em promover a saúde. Nem sempre quem não apresenta os sintomas típicos de uma doença pode se dizer saudável. Uma pessoa só é considerada saudável quando o seu corpo e a sua mente estão funcionando em harmonia, proporcionando bem-estar.A saúde tornou-se uma questão mundial e a responsabilidade pelo bem-estar de todos os povos menos favorecidos é de toda humanidade. Assim atua a Organização Mundial da Saúde, ajudando os governos dessas nações a planejarem e organizarem seus programas de “saúde pública”, promovendo a melhoria nos padrões sanitários, acesso da população à educação e erradicação da fome.
Para ter uma boa saúde é preciso adotar hábitos saudáveis, como:
- alimentação adequada;
- evitar a automedicação;
- cuidar da higiene pessoal;
- dormir o necessário e tranqüilamente;
- praticar exercícios físicos regularmente.
Sugestão de leitura: Sujo, eu?! de David Roberts, Companhia Editora Nacional
Bebeto tem hábitos bem nojentos, e a sua família não gosta nem um pouco disso. Todo mundo espera que ele mude, mas...

18 - DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL

O dia escolhido homenageia o nascimento do escritor José Bento Monteiro Lobato (1882/1938). A ele são atribuídos a honra e mérito de ser o criador da literatura infantil no Brasil.
O Dia Nacional do Livro Infantil foi instituído pela Lei no 10.402 de 08 de janeiro de 2002.
Monteiro Lobato construiu um universo caracterizado por um cenário natural, enriquecido pelo folclore brasileiro.
O autor desenvolveu sete personagens fixos (Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Tia Anastácia e Tio Barnabé) e 23 livros: Reinações de Narizinho (com onze histórias), Caçadas de Pedrinho, O Saci, Emília no País da Gramática, Aritmética da Emília, Memórias da Emília, Fábulas, Histórias de Tia Anastácia, Peter Pan, Histórias Diversas, Viagem ao Céu, O Poço do Visconde, O Pica-pau Amarelo, Aventuras de Hans Staden, A Reforma da Natureza, História das Invenções, Geografia de Dona Benta, O Minotauro, Sertões de Dona Benta, Histórias do Mundo para as Crianças, D. Quixote das Crianças, A Chave do Tamanho, Os Doze Trabalhos de Hércules, além das obras de tradução.
Monteiro Lobato acompanhou gerações de ávidos pequenos leitores, e nada melhor do que comemorar este dia perpetuando a tradição: incentive a leitura, leia muito e leia sempre!
Sugestão de leitura: Contos de fadas
de Charles Perrault, Companhia Editora Nacional
Tradução de Monteiro Lobato
Os mais famosos contos de fadas, reunidos em uma só obra.
Toda a doçura de: A capinha vermelha, As fadas, Barba Azul, O gato de botas, Pele de asno, A gata borralheira, Riquet topetudo, A bela adormecida e O pequeno polegar.
São contos que vão garantir às crianças diversão e belas noites de sono.



19 - DIA DO ÍNDIO

Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, encontraram uma natureza exuberante e um povo nativo muito diferente do europeu. Como acreditavam ter chegado à Índia, que era o destino de sua viagem, apelidaram esse povo de índio.
Para os colonizadores europeus, todos os nativos eram índios. Essa generalização proposital favoreceu a dominação desses povos. Na verdade, existiam muitas nações, com uma incrível variedade de tradições, idiomas, manifestações artísticas e modos de vida, que viviam disputando territórios.
O que os igualava era o respeito à natureza, afinal, era dela que eles dependiam para viver: onde caçavam, pescavam, colhiam frutos e raízes. No início, os europeus se aproveitaram dessa diversidade e usaram o índio como aliado. Porém, logo decidiram torná-lo escravo e, nessa luta, inúmeras populações foram praticamente destruídas.
Em 19 de abril de 1940, o 1o Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, instituiu o Dia do Índio. No Brasil, o dia foi oficializado a partir de 1943, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, graças ao empenho motivador do marechal Cândido Rondon, um dos primeiros a se preocupar com essa questão no país.
De origem indígena, marechal Rondon estimulou a criação do Serviço de Proteção ao índio (SIP), atual Fundação Nacional do índio (FUNAI), cuja responsabilidade crítica diz respeito à preservação de nossa memória cultural e, principalmente, à preservação da cultura indígena.
Sua tarefa principal é promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre os grupos indígenas.
Além disso, é de sua competência defender as comunidades indígenas; despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; gerir o seu patrimônio e fiscalizar as suas terras, impedindo as ações predatórias dos seculares aproveitadores, e outras que ocorram dentro de seus limites e representem risco à vida e à preservação desses povos.
A realidade indígena hoje é diferente de quando eles eram os donos desta terra. Obrigados a viver em áreas cada vez menores, os índios foram, gradativamente, perdendo seus hábitos e costumes. O contato com o homem branco contribuiu para essa aculturação, além de levar doenças e outros males para dentro das aldeias.
Muitos índios buscaram fugir da miséria migrando para os grandes centros urbanos. Mas, vítimas de preconceito e sem conseguir se integrar, transformaram-se em indigentes; uma triste realidade que em nada lembra os tempos gloriosos de guerreiros e caçadas.



21 - DIA DE TIRADENTES

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em Pombal, Minas Gerais em 12 de novembro de 1746.
Aos nove anos, ficou órfão de mãe e, aos onze, órfão de pai. Bem cedo começou a trabalhar como vendedor ambulante e, mais tarde, tornou-se dentista, profissão que lhe valeu o apelido. Mal remunerado, tentou a carreira no regimento e alcançou o posto de alferes (hoje, 2o tenente).
Naquela época, as forças opressoras dos colonizadores privilegiavam os homens de origem portuguesa em detrimento dos brasileiros natos.
Um dos impostos mais agressivos obrigava ao mineiro entregar a quinta parte da extração à coroa portuguesa, caso contrário ocorria o processo de “derrama”, ou seja, a cobrança à força.
Esse regime gerava um descontentamento geral até que um grupo de intelectuais se uniu pelo do fim da derrama e em favor da independência do Brasil, num movimento revoltoso chamado de Inconfidência Mineira, ocorrido em 1789, na cidade de Vila Rica, hoje Ouro Preto. Entre eles, estava Tiradentes. O idealismo de Tiradentes o levou a se envolver de corpo e alma na Inconfidência Mineira e, após retornar de uma viagem feita ao Rio de Janeiro, onde teve contato com novas idéias políticas e filosóficas chegadas da Europa, passou a divulgar em público os propósitos do movimento mineiro.
Um de seus companheiros, Silvério dos Reis, denunciou o grupo e todos foram levados ao tribunal. Os acusados acabaram desertando, porém, Tiradentes manteve-se fiel ao ideal, assumindo toda a culpa pelo movimento.
Foi preso, levado ao Rio de Janeiro, onde ficou confinado numa cela durante três anos, durante o processo de investigação conhecido como “devassa”.
Interrogado, inocentou os companheiros do movimento, assumindo a responsabilidade da conspiração. Em 18 de abril de 1789, Tiradentes ouviu sua sentença de morte, sob a acusação de alta traição.
No dia 21 de abril de 1792, antes de ser enforcado, no campo da Lampadosa – atual Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro – , disse: “Cumpri a minha palavra! Morro pela liberdade!”. Depois, seu corpo foi esquartejado e espalhado por pontos estratégicos da cidade, como exemplo a futuros opositores. Pelo seu martírio em prol dos ideais de liberdade da pátria e do indivíduo, em 1822 Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado “Patrono Cívico da Nação Brasileira”.

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